quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Videopoema Asas - Mardônio França

Esse foi o videopoema inspirado no livro.

Direção: Mardônio França
Música: Bela Bartok
Trilha: Ícaro Mares e Stella Marina

Poesia tátil e comestível - Fábrica de Asas no SESC Iracema (21/09/10)























Ainda não encontrei as palavras para descrever o que aconteceu ontem.
Na ausência delas, uso as de minha mãe: "minha filha, só agora entendi o que o seu livro significa: ele tem cinco sentidos!"

Muito obrigada pela força de tod@s, em especial: Mardônio França (Corsário-(a)mor), Sesc Iracema (Elson, Fabiano de Cristo, Francisco e toda a equipe de produção), Selo Coletivo, Grupo Acesso, a turma que desenvolveu o Dispositivo Sensorial, Reginaldo Almeida (fotografias) e a Secult-CE, que acreditou no meu sonho desde o princípio.

Saudações Poéticas!










terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sobre (re)nascimentos, o amor e a arte


Hoje, 21 de Setembro de 2009.
Uma data aleatória, longe de quaisquer ligações com meu mapa astral, nasce novamente Katiusha de Moraes.
Mas, dessa vez, nasço diferente. Nasço para uma nova existência. Para um caminho místico, para a arte. Ao lado de Mardônio França.
A Fábrica de Asas abrirá as portas novamente. A nau Corsária também volta ao mar.
É o firmar de um enlace.

E, em homenagem ao amor, segue um texto extraído de uma biografia de Dalí:

"(...) entre duas gargalhadas nervosas, Dalí confessa seu amor a Gala. Uma tarefa nada fácil para ele. Com efeito, Helena Devulina Diakanoff, filha de um advogado de Moscovo, a quem todos chamavam Gala, possuía um encanto fascinante, aliado a uma segurança que não deixava de impressionar o jovem Salvador. Este corpo tão próximo do seu, tão real, impedia-o de falar. 'A beleza frágil do rosto não era a única elegância desse corpo', diz-nos ele. Na fase da adolescência, Gala havia tido uma doença pulmonar. 'Olhava o seu andar orgulhoso de deusa da Vitória e dizia para mim mesmo, já com ponta de humor estético: 'Os rostos das deusas da Vitória são obscurecidos pelo mau-humor. Não lhes devemos tocar.' No entenat, eu ia tocá-la e apertar-lhe o corpo, quando a sua mão tocasse na minha. Era o momento de rir, e ri como um nervoso de tal modo violento que, naquele preciso momento, foi mais humilhante para ela. Mas Gala em vez de se sentir ofendida com o meu riso, ficou contente, Fazendo um esforço sobre-humano, apertou a minha mão ainda com mais força, em vez de a largar com desprezo, como teria feito qualquer mulher. A sua intuição de médium fê-la compreender o verdadeiro sentido do meu riso, tão inexplicável para os outros (...) e eu acabava de lho atirar aos pés e de fazê-la compreender o mais aterrorizador de todos os risos (...) Ela seria a minha Gradiva, a minha deusa da Vitória, a minha mulher. Mas para isso era preciso que me curasse. E ela conseguiu-o graças ao poder indomável e insondável do amor que sentia por mim, e cuja profundidade de pensamento e sagacidade prática ultrapassam os métodos psicanalíticos mais ambiciosos'".

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Promoção Fabricando Asas no Twitter

Quer ganhar um exemplar do Fábrica de Asas?
É bem simples:
Mande um tweet pra gente no www.twitter.com/fabricadeasas,
descrevendo o que, para você, é a sensação de voar.

Os internautas decidirão qual é a melhor resposta e o vencedor receberá um exemplar do livro Fábrica de Asas.

Podem começar a twittar! O resultado será anunciado na terça-feira, dia 21 de setembro, durante o lançamento no Sesc Iracema.

Saudações Poéticas!

Katiusha de Moraes

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fábrica de Asas no Twitter@

Voar ficou mais fácil com os assobios do twitter.
Quer seguir o bando?

Sobre sentir saudade e outras coisas

Temos todo tempo do mundo.
E ainda faltam tantos segundos...


Revendo antigas fotos, senti um certo aperto de
um tempo que
não volta mais.
Tempo que me trouxe até aqui. tempo de papo-poema nas calçadas, vinholadas na UECE.
Ordem dos Versáticos, Lagartos Urbanos...


"o passado é uma roupa que não nos serve mais", mas que permanece bela no nosso armário.















Foto superior: Fabiane Pessoa, Lenine Rodrigues, Eu,
Alan Mendonça e sua companheira no FEstival Ecos de 68 (2008).
Foto inferior: Com o Versático Plínio e seus amigos André e Válber,
em frente ao antigo bar Pachá (2000).








domingo, 12 de setembro de 2010

O sonho de voar

Eu tinha sete anos quando tudo começou.

Juntei alguns pedaços de papel ofício, cortei em um tamanho que considerava belo. Digitei algumas palavras na antiga máquina de datilografar de meu pai, fiz alguns desenhos, grampeei tudo.

Pronto. Meu primeiro livro.


Não me recordo o nome, não me recordo o assunto.



Sete anos mais tarde, outro ciclo.


Foto: Ícaro Mares

Dessa vez, a menina queria ser poeta. E isso tudo por causa do Pessoa. Lia aquele livrinho que pertencia à coleção do Estadão. De trás pra frente, de frente pra trás. Amava.

E eu escorregava nos primeiros versos. Bem adocicados, falando de amor. Alguns queriam ser engajados... Ninguém os via e eles permaneceram assim por muito tempo.


Mais um ciclo.


Dessa vez, eu trazia alguma tristeza na alma e a inquietude incessante de quem deseja engolir o mundo em alguns segundos. Um colega de faculdade descobriu os meus rabiscos que eu, aleatoriamente, tinha denominado de Id e Superego decidem brigar. Foi assim que minha poesia nasceu pros outros e eu entrei para a Ordem dos Versáticos.


Aos vinte e oito anos, muita coisa já era diferente. A vida já era bem mais real. A literatura tinha ficado esquecida. O que valia até aqui era a busca pelo metal (que nunca apareceu realmente).

Após tanta procura exterior, resolvi explorar a mim mesma. Fechei os olhos para voar.

Tudo veio como um horizonte no instante da aurora. Digitei, juntei tudo. Agora só faltavam os desenhos. Achei o desenhista: Ayrton Pessoa. Agora, mais uma vez, faltava o metal...

Resolvi fechar os olhos novamente e acreditar que alguma ordem universal me levaria até a Fábrica de Asas. E assim aconteceu.


(Aguarde as cenas do próximo post!)


lançamento Sesc-Iracema

Car@s amigos,
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Fábrica de Asas é a minha história de vida. É o nascer de plumas e o ruflar de asas.



Sonhos,voos, quedas e...Ressurreições!



Como a vida não está finda,o ciclo ainda vai se repetir, tantas quantas vezes sejam necessárias para que se consagre o meu Céu Eterno.
Enfim, sou uma eterna Fênix,

Sempre


re_____________________nascendo


das cinzas.


Eis que, após mais um período de Queda, eu e meu amor-poeta Mardônio França apresentamos novamente a Fábrica:
Desta vez, em parceria com o Sesc (e sua competente equipe de produção), teremos convidados muito especiais para falar sobre superação:
Pessoas que voam sem asas, que veem além, que ouvem com o corpo inteiro. Pequenos anjos que vão nos ensinar como enxergar sem olhos e “ouvir estrelas”.


E vamos abrir as portas da percepção: sentir as palavras através das texturas, aromas e sabores!
Saudações Poéticas!


Katiusha de Moraes

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Serviço:

Fábrica de Asas – Projeto Caminhos da Leitura
Local: Sesc Iracema (ao lado do Dragão do Mar)
Data: 21 de setembro (próxima terça)
Hora: 19:00h

Participações:
_ Videopoema “Asas” (Mardônio França);
_“Colando Sonhos” (Selo Coletivo);
_ Exposição fotográfica de Ícaro Mares e Stella Marina;
_Sociedade de Assistência aos Cegos;
_Grupo Musical Acesso;
_Dispositivo Sensorial.
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Novo Blog no ar: www.fabricadeasas.blogspot.com